Ativismo não é crime!!!

O greenpeace  em setembro mais uma vez numa atitude corajosa tentava chamar atenção do mundo para a intransigência econômica e foi abordado pela polícia Russa com armas em punho em águas internacionais.

Independente da Rússia estar certa ou errada, não vou entrar nos méritos geográficos,nem na acusação caluniosa de pirataria conta  os ativistas, venho falar do absurdo deles estarem encarcerados sem direito a fiança uma direito de defesa justo.

 Ativismo não é crime, prender sem prova ou forjando-as é!!

    Calar sobre essa injustiça é ser conivente com ela.

Educação solitária...

           Normalmente o dia do professor é um feriado, onde alguns professores ganham parabéns e lembranças eventuais de alunos ou mesmo da direção, esse ano no entanto no Rio de Janeiro e São Paulo o dia foi de manifestações.
         Não consigo entender, e não é de hoje pq essa classe é tão desunida, existe greve dos professores dos municípios, dos Estados, das Universidade, enfim em vários segmentos em que eles atuam, mas são sempre movimentos isolados.
            Ontem era feriado na maioria dos Estados Brasileiros por conta do dia do professor, e houve manifestação no Rio de Janeiro e em São Paulo, mas poucos locais se juntaram a causa. Não conheço os detalhes das reivindicações atuais, apenas o geral, melhores condições de trabalho, plano de carreira, aumento salarial e no fim não é isso sempre que todos querem?
           Se as reivindicações são as mesmas, independente do local, se elas se repetem a anos, e o governo apenas ignora, já não estava na hora de um movimento nacional?

             Eu mesmo faço curso de pedagogia e não vejo ninguém acompanhando, falando comentando sobre o caos que o ensino passa em duas cidades referências, e falo enquanto notícia mesmo.Difícil acreditar que isso não nos afetará no futuro, pois a educação no país vai questionando se espaço e brigando por melhorias a muito tempo.
             O descaso com a educação é um fato político que vai além de cidades específicas mas parece que isso não basta pra unir a classe.

          Esse ano o Brasil surpreendeu, entre  junho e julho o país de uma hora pra outra foi as ruas gritar por suas insatisfações, se mexeu, saiu do sofá, como muitos jornalistas apregoavam, foi reivindicar várias coisas inclusive educação. Ontem, dia do professor, os professores em greve do Rio de Janeiro e São Paulo foram ás ruas mais uma vez, lutar por seus direitos, mas a sociedade não se mobilizou como antes,  imaginei que pelo menos as redes sociais teriam espaço pra contar o que estava acontecendo mas pra minha surpresa, salvo os comentários sobre os vândalos que tem se aproveitado dessa questão, e as notícias sobre o desabafo de uma jornalista com relação aos  fofoqueiros de plantão, as rede estavam relativamente quietas sobre as passeatas que estavam ocorrendo no Rio e em São Paulo.

            Isso me da uma certa tristeza, nosso umbigo não comove o poder público, essa briga que é de todos continuara sendo apenas de alguns.

      2013 tem sido um ano atípico devido as grandes manifestações de insatisfação que vem ocorrendo no país, não sei até quando irão e no que elas vão dar apesar de já termos tido bons resultados, mas sei que a classe educacional continua a brigar isoladamente por uma questão nacional.
          

Apenas um olá numa tarde fria
 e chuvosa...

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Segundo semestre de 2013

Foto retirada do facebook

          Depois de uma longa ausência do blog venho comentar os movimentos sociais que estão acontecendo no Brasil desde julho.Aparentemente a população acordou da sua habitual entorpecência  e revolveu dizer aos pólicos que basta de tanto descaso.

        Digo aparente por que até acontecerem novas eleições ano que vem, onde os políticos de hoje não deverão conseguir reelegerem pessoas do seu interesse acho difícil  afirmar que mudamos. alguns hábitos levam mais tempo que outros pra nos esquecermos. De qualquer modo, o primeiro passo aconteceu em julho desse ano, depois que uma manifestação em São Paulo contra o  aumento de R$0,20 na passagem, acabou sendo vitima da truculência  policial. Desse ato absurdo nasce o grito das ruas, onde a  população mostrou aos governantes o que quer, deseja e espera deles. 

         Depois de vários dias de manifestações das mais diversas ordens algumas revindicações foram atendidas,como podem ser verificadas nos seguintes links, entre outros é claro.

http://revistaepoca.globo.com/Brasil/noticia/2013/06/apos-pressao-popular-camara-rejeita-pec-37.html

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,aprovada-pec-que-permite-projetos-de-iniciativa-popular,1052036,0.htm,

        O Brasil novamente surpreende ao mundo ao se levantar contra tanta bandalheira na política nacional depois de anos de silêncio.Finalmente parece que deixamos de ter esperanças no amanhã pra começarmos a construir o hoje e foi lindo!!!

Tristeza....
Cresci em Santa Maria, no bairro Dores, estudei na UFSM, e tenho por esta cidade um carinho imenso nela descobri o que era solidariedade e como ser os "forasteiros" poderiam virar seus melhores amigos.
Cidade com estigma pra amizade, onde as divergências tornar-se apenas diferenças, que devem ser sempre respeitadas.
Hoje choro a dor de pessoas que nunca vi, de pais que podem ter sido meus colegas na infância, e que viram a vida de seus filhos ceivadas numa curva da vida por uma fumaça negra que levou sonhos e futuros em segundos...
Já vivi por muitos lugares e nunca entendi por que as pessoas estranhavam as diferenças, já participei como voluntária em tragédias e tinha uma dificuldade enorme pra entender por que tantos mandavam e nada fluía, hoje diante da tragedia de Santa Maria finalmente entendi, cresci num lugar onde ser solidário é normal, onde acolher o "forasteiro" é cultural...
Choro pelos amigos que perderam seus entes queridos, choro pela dor de pais e mães que viram seus filhos saírem pra balada e jamais voltarão, choro por uma tragédia jamais imaginada, choro pela dor de uma cidade marcada pela tristeza...